Brasileirão sub-20: Inter é derrotado pelo Goiás por 1 a 0

A equipe sub-20 masculina do Inter somou uma nova derrota no Campeonato Brasileiro da categoria. No domingo (30/06), no CT do Cajú, em Curitiba (PR), a gurizada colorada perdeu para o Goiás por 1 a 0, mas, apesar do duelo ser realizado fora do Rio Grande do Sul, o Internacional era o mandante da partida. O jogo estava atrasado da 5ª rodada da competição, disputada no começo de maio, porém foi recuperada neste final de semana.

Esta foi a 7ª derrota do Inter sub-20 em 9 jogos disputados na competição. No entanto, o time treinado por Pablo Fernandez, que estava suspenso diante do Goiás, também obteve pontos na competição: venceu um jogo e empatou outro. O Colorado ocupa o 20º e último lugar na tabela de classificação, mas disputou 9 jogos, o que corresponde a um ou a dois a menos do que os demais times.

Na quarta-feira (03/07), o Inter sub-20 volta a jogar para enfrentar o São Paulo no CT Marcelo Portugal, em Cotia (SP). O Tricolor Paulista é o penúltimo colocado e tem 3 pontos a mais do que o Inter, que pode deixar a 20ª colocação se vencer, mas, para isto, precisa tirar uma diferença de 4 gols no saldo.

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INTER 0-1 GOIÁS

Inter (formação inicial)
Henrique Menke; Cleiton, Evertow, João Dalla Corte (capitão) e Victor Gabriel; Luis Otávio, Kauan Alves, Yago Noal e Kauã Barbosa; Jhonatan Kauan e Ricardo Mathias. Auxiliar técnico: João Miguel.

Alterações realizadas
Intervalo – entraram Allex e Bernardo Jacob, saíram Yago Noal e Kauã Barbosa; 20’2T – entraram Esley e Pedro Henrique, saíram João Dalla Corte e Kauan Alves; 33’2T – entrou Gabriel Amaral, saiu Jhonatan Kauan; 44’2T – entrou Carlos Eduardo, saiu Allex.

Formação final do Inter
Henrique Menke; Cleiton, Evertow, Esley e Victor Gabriel; Luis Otávio, Bernardo Jacob, Pedro Henrique e Carlos Eduardo; Gabriel Amaral e Ricardo Mathias.

Reservas não utilizados
Diego, Thiago Gomes, Dionathan, Caetano e Rodriguinho.

Gol
Willie (10’2T: Inter 0-1 Goiás).

Valencia se junta a Borré nas quartas da Copa América

O atacante Enner Valencia, do Internacional, segue com a Seleção do Equador na disputa da Copa América de 2024, realizada nos Estados Unidos. No domingo (30/06), o Equador empatou por 0 a 0 com o México e obteve a pontuação necessária para avançar na competição. No entanto, a Seleção do Equador terá um desafio complicado: enfrentará a Argentina em jogo a ser realizado na próxima quinta-feira (04/07). Valencia foi titular do Equador no jogo contra México, além de capitão da equipe. Também atuou durante a partida. 

Com isto, a Seleção Equatoriana terminou a fase de grupos no 2º lugar do Grupo B com 4 pontos conquistados em 3 jogos. Valencia foi titular em dois duelos, mas não fez gols ainda. Ele também recebeu um cartão vermelho na estreia, o que lhe tirou da 2ª rodada, quando o Equador fez 3 a 1 na Jamaica.

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Na sexta-feira (28/06), a Colômbia venceu a Costa Rica por 3 a 0 no duelo da 2ª rodada, mas o atacante Rafael Borré, do Inter, não foi titular. O camisa 19 começou a partida no banco de reservas e entrou em campo na altura do minuto 32 do 2º tempo. A Colômbia já está classificada às quartas de final, mas disputará o último jogo da fase de grupos contra o Brasil nesta terça-feira (02/07). Com isto, Borré e Valencia seguem sendo desfalques para o Inter por ao menos mais alguns dias, com certeza no jogo contra o Fluminense e talvez contra o Vasco a depender da sequência das campanhas das seleções.

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Confira o que o disse o treinador do Internacional, Eduardo Coudet, na entrevista coletiva pós-empate por 1 a 1 com o Criciúma no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC), na noite de domingo (30/06).

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Situação da lateral-direita.
Eduardo Coudet: “sobre a pergunta, para que fique clara, esclarece sempre com a verdade. Hugo Mallo, por uma situação pessoal, já nos comunicou. Vai sair. Tem que viajar também à Espanha por outro assunto. Vai sair depois de domingo. Não sei se vamos voltar a contar com ele. Possivelmente, não. Também temos que dar ritmo de jogo aos jogadores que vão ter que continuar jogando. Esta é a resposta que certamente tu já sabias. Esclarecer pelo treinador é mais fácil. É a versão real”.

Avaliação do período fora do Beira-Rio.
“Se tenho que dizer, é muito boa. Ninguém joga 12 jogos, 10 jogos fora de casa e estamos ainda vivos em todas as competições. Eu reconheço, valorizo muito o que está fazendo este grupo de jogadores. É muito difícil com as viagens, jogando sempre como visitante. Muito difícil. Podemos fazer uma conta: todos os times são mais fortes em casa do que fora, especialmente no Brasileirão. Muitas vezes temos sequências ruins fora de casa. Estamos há 10, 12 jogos fora de casa e ainda estamos, como disse, em todas as competições. É difícil. Por isto não quero citar as dificuldades. Sabe-se das dificuldades que temos. Viajar, dificuldades sobre grupo. Tentamos fazer o melhor. Hoje, como vocês sabem, não tínhamos um atacante profissional. Nos ajudou o Lucca. Vamos ver o que acontece para o próximo jogo. Não sabemos se teremos alguém mais. Temos que trabalhar, fazer o melhor. Custa porque certamente com um centroavante experiente ou de referência poderíamos ter superado linhas e ficar com a bola mais longe da nossa goleira. Depois tivemos que optar por Hyoran por ser experiente. Nada mais. Não por característica de ser um atacante. É continuar trabalhando. Está difícil. Continuamos acreditando que temos que sair vivos desta sequência até que nos reforcemos com os próprios jogadores que temos no grupo, caso dos atacantes, de Borré, de Valencia. Temos que sair bem. Agora é preparar o próximo jogo com o Fluminense, chegar da melhor maneira e tratar de ganhar. É estar na disputa até que tenhamos as mesmas possibilidades de contar com todo o grupo, como os demais. Todos times têm dificuldades com esta sequência. São muitos machucados. A diferença que sempre falamos é que não podemos nos esquecer do que aconteceu e que, quando outros estiverem se reforçando, alguns com muito dinheiro, nós vamos fazermos da melhor maneira e vamos competir. Vamos competir. Somos um time competitivo mesmo com as dificuldades. Acreditamos que vamos ganhar muitos jogos”.

O Inter vai precisar “escolher” uma competição para brigar pelo título? Por que Gustavo Prado entrou ao final do jogo? 
“Sobre os casos particulares, por que entram ou não entram, porque até ali o Bruno [Henrique] estava bem. O Wanderson também. Sinto que também dizer por que entrou um, por que não entrou outro, se hoje a solução nossa para algo é o Prado com 4, 5 jogos ou Gabriel [Carvalho] com 30 minutos, sinto que o jogo estava apertado. É um jogador mais ofensivo. Estávamos trabalhando bem defensivamente. Para falar da parte tática, poderíamos ter colocado dois extremas, mas necessitamos de um centroavante para colocar dois extremas. Então poderia ser o Gustavo Prado para jogar pelos lados se estávamos ganhando? Sobre a decisão por uma competição? Nós tentamos ser competitivos em cada jogo e colocamos em campo quem acreditamos que está bem. Obviamente que o grupo está cansado. Isto é indiscutível. Por isto digo de valorizar o esforço que fazem porque os números sobre o aspecto físico são notáveis com a sequência de jogos que temos e com esta repetição. Vai ser muito difícil nos mantermos nas 3 competições. Está mais do que claro. É esta a situação. Temos que pensar no próximo jogo, quem chega melhor. Outra vez, como dizemos, com o dia anterior ao jogo sendo quando sabemos quem está melhor para começar e, bom, com isto tentamos fazer a estratégia do jogo a partir das características dos jogadores que temos. É o contrário do que se faz normalmente. Prepara antes, agora não podemos. Amanhã não posso pensar quem vai começar com o Fluminense porque vou saber na quarta”.

O Inter ganhou um ponto ou perdeu dois para o Criciúma? Qual é a situação de Lucas Drummond?
“Não sabemos. São os primeiros minutos dele no time principal. Não sabemos. Não o conhecemos ainda. Alguns sabemos como vão responder sobre a recuperação. Ele tem muito pouco tempo aqui. Nós queremos ganhar. Sem que acontece de empatar ou perder, para mim se perdem dois ou três pontos. Quero ganhar. Jogar sempre de visitante, de visitante, de visitante é difícil. O que fazem estes meninos é para ser valorizado. Sempre digo a mesmo coisa: todo mundo esquece do que aconteceu quando começa a rolar a bola e da sequência que está tendo este grupo. Eu ressalto e valorizo. Vamos ser competitivos no próximo jogo também. Tentaremos continuar assim. É evidente que algum momento vamos ter que escolher algo. É impossível. Acho que vem agora julho, o mês mais complicado do ano. 10 jogos ao menos com as viagens, com tudo e com jogos de decisão. Estamos aqui para trabalhar, fazer da melhor maneira e competir. Vamos competir, brigar. Sempre digo o mesmo: estou confiante. Estamos no mesmo nível. Ainda tendo dois jogos a menos, estamos aí na tabela. Obviamente o ideal seria ter ganho hoje, mas estamos aí. Dissemos antes: era um tempo para sobreviver. Acho que a sobrevivência supera a expectativa. Não sei para vocês, eu sei que é muito complicado o que estamos vivendo. Sempre falo: voltar a viajar, recuperar e a preparar o próximo jogo. Temos que competir com adversários que… para que fique claro: estamos em um clube muito grande com uma grande história, mas a história é justamente isto, o passado. Hoje o presente diz que times, clubes talvez não com a história do Inter, têm mais capacidades. Vamos brigar, mas tem outros times que têm outras capacidades de investimento. Outro dia falava sobre onde estaremos em relação à capacidade de investimento desde o começo do ano? Seríamos 10º mais ou menos? Na América do Sul todos devem ser campeões. Nós vamos brigar, por algum título vamos brigar. Tenham certeza. Depois, as dificuldades existem e vamos enfrentá-las”.

Semana começa com otimismo pela volta ao Beira-Rio?
“Na minha cabeça, quando tenhamos a certeza de quem pode jogar, está ligado ao jogo do Fluminense, primeiro. Sobre depois, falaremos. Volto a ressaltar o mérito deste grupo sobre os 70 dias [fora do Beira-Rio]. A gente tem na cabeça que podemos ganhar os dois jogos que estão atrasados ou vamos à média de ganhar um e estar aí, brigando ainda no Brasileirão. Está muito complicado o Brasileirão. Os times que não têm as dificuldades que temos nós também estão aí com o nosso time [na classificação]. Ressalto o mérito do grupo, do esforço feito e vamos seguir fazendo. Na hora de decidir por uma competição ou não, veremos, falaremos internamente. Ainda não está na minha cabeça. O que tenho na minha cabeça é ir novamente como visitante na quinta-feira mais uma vez e tentar ganhar, e poder seguir olhando para cima. Esta é a verdade”.

Inter empata com o Criciúma e Flamengo abre nove pontos no Brasileirão

O Inter deixou dois pontos no Heriberto Hülse ao empatar em 1 a 1 contra o Criciúma na noite deste domingo. O time de Eduardo Coudet até saiu na frente, mas não teve forças para suportar a pressão, ainda pequena, do time catarinense. Agora, vai até o Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense antes de retornar de vez ao Beira-Rio diante do Vasco.

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O empate faz com que o Colorado caia para a 10ª posição no Brasileirão. É bem verdade que ainda restam duas partidas em atraso, mas o líder Flamengo está distante nove pontos na classificação do nacional. Coudet chegou a dizer em coletiva:

– Virá julho, o momento mais complicado do ano. Vamos fazer da melhor maneira. Vamos brigar. Ainda temos dois jogos atrasados. Era um tempo para sobreviver. E supera a expectativa prévia.

O JOGO

O Inter surpreendeu com a escalação do garoto Lucca Drummond. Cheio de desfalques, nove ao total, coube ao jovem de 20 anos e 1m89cm ser a referência no ataque Colorado. Não foi mal. Fez pivô. Segurou zagueiros. Mostrou que tem certa velocidade. E fez a assistência para o gol de Bruno Henrique.

Os problemas do Inter puderam ser percebidos no segundo tempo. Wanderson e Alan Patrick cansaram. Coudet mandou Hyoran a campo para atuar como um falso 9 e Aránguiz para o meio. Tirando Bruno Henrique e também Thiago Maia. Perdeu o meio, basicamente. Quando optou por Gustavo Prado, aos 42 minutos, não havia mais gás.

Diferente de Bolasie, que entrou serelepe pela esquerda no time do Criciúma. Fez um salseiro pela defesa Colorada. Até que em um cruzamento encontrou Claudinho para um chute forte, quase à queima-roupa, e vencer Fabrício.

Quando perguntado se o Inter havia ganho um ponto ou perdido dois em Criciúma, o técnico Eduardo Coudet foi enfático:

– Nós vamos brigar por algum título. Isso eu tenho segurança. Mas vamos enfrentar as dificuldades – disse o treinador argentino.

A Maratona +Q45 trouxe tudo sobre a partida no Heriberto Hülse: