Cotado no Inter, lateral da seleção desperta o interesse do Flamengo

Tratado como um sonho do Inter para reforçar a lateral esquerda, Alex Sandro, que estava sendo sondado pelo São Paulo e por equipes da Europa, como o Porto, pode acabar sendo contratado pelo Flamengo. A informação, que é do Globo Esporte, reforça que a boa relação de Tite, treinador do rubro-negro, com o jogador pode facilitar a negociação.

A contratação de um lateral esquerdo não era uma prioridade para o Flamengo até a lesão de Viña, o uruguaio lesionou o ligamento cruzado no empate com o Palmeiras, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, e não joga mais na temporada de 2024.

O São Paulo, segundo o portal GOAL, pretendia apresentar um projeto para contratar o jogador. Além disso, o diretor de futebol da equipe paulista, Carlos Belmonte, falou no podcast Arquibancada Tricolor sobre as negociações com Alex Sandro e a preferência do jogador de permanecer na Europa.

“A gente conversou e ele nos disse: ‘tô indeciso, nesse primeiro momento, meu pensamento é, talvez, ficar na Europa, mas também quero ouvir. Mas se eu não ficar na Europa, o primeiro time que vou ouvir é o São Paulo. Não ouvirei nenhuma proposta de clube brasileiro antes do São Paulo’. Estamos monitorando, conversando com o empresário. Tá tudo muito claro e estamos aguardando. Uma coisa legal que ele falou é que ele está estarrecido com a torcida do São Paulo, ele acompanha, a família é são-paulina: ‘vocês estão com média de 50 mil pessoas há 3 anos e mais: o São Paulo perdeu e não teve problema, a torcida abraça o time o tempo inteiro’. Esses jogadores do exterior tem muita preocupação com a violência no Brasil. O que aconteceu com o Willian no Corinthians repercutiu no mercado”, revelou.

A busca do Inter por um lateral

Inicialmente, o Inter não via como prioridade a contratação de um lateral esquerdo. Porém, com as falhas de Renê e a incerteza de uma permanência de Bernabei para 2025, a busca por um jogador do setor pode se intensificar, principalmente para a próxima temporada.

Ex-presidente Giovanni Luigi critica montagem de elenco do Inter: “Não é sair contratando”

O ex-presidente Giovanni Luigi, que liderou o Inter entre 2011 e 2014, analisou a atual situação do clube e a gestão do presidente Alessandro Barcellos. Em entrevista concedida ao jornalista Filipe Gamba, Luigi questionou a forma como o Inter pensou a composição do seu plantel para 2024.

“A questão toda está dentro do vestiário. O resultado de campo é que vai alavancar o resto. Agora dentro do vestiário, se é somente contratações que não foram as melhores para as necessidades, a questão principal é, no meu entender, a do vestiário. Estratégia do jogo, postura, contratar jogadores que se complementam. Quantas vezes tu viu o Flamengo, o Real Madrid quando tinha os galáticos e tanto outros e que não conquistaram grandes títulos? Um jogador tem que complementar o outro. Não é sair contratando um grande jogador ou vários grandes jogadores. Tu tem que ter uma equipe. Isto é um complemento”, afirmou Luigi.

“Com relação a resultado de campo, esta é uma questão que preocupa. Tu não vê um avanço. Tu não vê assim: chegou na final da Copa do Brasil, não ganhou um Gauchão porque teve um pênalti, uma expulsão, um detalhe. São muitos resultados que vêm, trocando de treinador, de jogadores. São questões do vestiário na formatação de uma equipe que tenha harmonia”, disse Giovanni Luigi.

Luigi fala sobre preparação física do Inter e grama do estádio

“O Cristiano Nunes é um dos melhores preparadores físicos do Brasil. Ele foi embora. Era nosso, da época do Abel [Braga]. Por exemplo, veio o Coudet e ele trocou até a senhora que cuida da grama pelo que vejo na imprensa. Eu tenho as informações que a imprensa noticia. Deixar um treinador se envolver com a grama… essa senhora que cuidava da grama, quando foi reinaugurado o Beira-Rio, ela que cuidou. Já cuidava antes no Beira-Rio antigo. Ali não era o problema. A questão da preparação física é uma coisa que tem que se cuidar muito. A preparação física tem que ter profissionais do clube. Agora saiu no meio do ano o Coudet e levou toda a comissão dele. Aí vem um preparador físico novo. Não pode mudar no meio da competição, a preparação física, de uma hora para outra”, destacou Luigi.

Onde o Inter pode chegar com o aproveitamento dos seus primeiros 19 jogos no Brasileirão

O Inter “fechou” seu primeiro turno no Campeonato Brasileiro de 2024. No domingo (18/08), ao perder por 1 a 0 para o Atlético Goianiense em jogo da 23ª rodada, o Colorado disputou seu 19º jogo e completou a primeira metade de partidas da competição. O aproveitamento na conquista de pontos é de 43,8%.

O retrospecto do Inter, treinado por Roger Machado e que também foi comandado por Eduardo Coudet nesta campanha, é de 6 vitórias, 7 empates e 6 derrotas. Neste momento, após a 23ª rodada de um total de 38, o Inter ocupa o 13º lugar com 25 pontos conquistados. Ainda restam quatro jogos atrasados para o time alvirrubro recuperar contra Flamengo, Fortaleza, Cruzeiro e RB Bragantino. 

A distância para o 6º lugar, que é ocupado pelo São Paulo com 38 pontos, é de 13 pontos. Para o Corinthians, 17º colocado e primeiro dentro da zona de rebaixamento à Série B, a diferença é de 3 pontos, já que este time possui 22.

Onde o Inter estaria na tabela com 43,8% de aproveitamento?

A campanha a partir do aproveitamento na conquista de pontos colocaria o Colorado na 10ª posição. O atual ocupante deste posto é o Vasco, que soma 28 pontos e 42,4% de aproveitamento.

Pela pontuação somente, se hoje fossem adicionados os 12 pontos referentes a eventuais vitórias nestes 4 jogos atrasados, o Inter teria 37 pontos e estaria no 8º lugar a um ponto 6º colocado e a 4 pontos do 4º colocado, que é o Flamengo.

Ex-presidente Giovanni Luigi analisa gestão Alessandro Barcellos

O ex-presidente do Internacional Giovanni Luigi (2011-14) se manifestou sobre a atual gestão do clube, liderada pelo presidente Alessandro Barcellos. Em entrevista concedida ao jornalista Filipe Gamba, Luigi relembrou momentos marcantes da gestão Barcellos, como a saída do histórico técnico colorado Abel Braga e a chegada do espanhol Miguel Ángel Ramírez.

“É um somatório de coisas. A gestão talvez tenha feito mudanças, por exemplo, quando o Alessandro assumiu, e eu me dou com ele, tenho relação, não tenho amizade, mas conheço ele. Aliás, quando eu saí, ele estava entrando no conselho. Foi uma coisa assim. Eu nunca convivi com ele no Conselho Deliberativo do clube. Quando ele foi vice de administração do Marcelo Medeiros, ele me procurou algumas coisas para trocas ideia sobre algumas coisas”, revelou Luigi. 

O ex-presidente colorado também recordou o início da primeira gestão de Barcellos, que começou em 2020: “é um contexto. Quando ele assume, por exemplo, sai o Abel [Braga], que tinha praticamente sido campeão e que tem toda uma história, uma bagagem. Aí apostaram no nome daquele treinador que eu não lembro o nome, o espanhol aquele [Miguel Ángel Ramírez]. Essas coisas, essa ruptura, essas coisas assim talvez tenham feito com que não dê certo. Aí troca para outro, que também não dá muito certo. É tentativa e erro. Na minha avaliação tem um pouco disso, de tentativa e erro”. 

“Aí tem que ver também a questão das categorias de base e a questão de quem te cerca. Isto é importante: tu ter pessoas que tenham condições de contribuir no dia a dia contigo, mas eu estou avaliando isto de muito longe. Não estou fazendo crítica, não estou fazendo um elogio. São questões que acabaram, principalmente dentro de campo, fazendo com o que clube não tenha resultados maiores”, analisou Giovanni Luigi.

Luigi fala da “ruptura” prometida por Alessandro Barcellos

“Tu faz uma ruptura em uma instituição se as coisas estão muito mal, se elas precisam. Não teria por que tu fazer uma ruptura de uma coisa, e a história mostrava que nos últimos 10, 15 anos o Internacional era, o Inter ficou mais de 10 anos sendo o clube que mais vendia jogadores para o exterior. Isto porque era formador. Um clube do Rio Grande do Sul tem que ser formador para contrabalançar as receitas que grandes clubes do centro do país têm e que o Internacional por estar no sul do Brasil não tem. Tem que buscar receitas no associado. O Inter chega aos 100 mil sócios quando completou 100 anos. O desafio é manter porque é uma receita importante, porque é ordinária e não extraordinária. Tendo 100 mil sócios, mantém o valor arrecadado todo o mês”, também declarou Luigi, que foi presidente na última conquista internacional do Colorado, que foi o título de campeão da Recopa Sul-Americana em 2011 diante do Independiente, da Argentina. 

“A formação dos jogadores é fundamental. Dá o resultado esportivo, porque dá retorno dentro de campo, e depois te dá resultado financeiro onde o jogador se destaca. Vai ser excepcional para ele e para o clube. E nisto o Inter tem que ir produzindo outros jogadores. Quando nós vendemos o Oscar, que foi a maior venda até aquele momento por 25 milhões de euros, nós já vínhamos preparando o Fredinho, o Fred. Muita gente tinha dúvidas. Ele foi entrando. Levou 10, 15 jogos e foi mostrando. Depois cresceu e também foi vendido. Deu resultado dentro de campo e deu resultado financeiro”, relembrou o ex-mandatário alvirrubro. 

Rogel revela detalhes da chegada ao Inter e elogia companheiro: “Um fenômeno”

Recém chegado ao Inter, o zagueiro uruguaio Agustín Rogel, aos poucos vai se firmando como um titular do técnico Roger Machado. Contratado, por empréstimo, junto ao Herta Berlim da Alemanha, o defensor atuou em todos os jogos desde que desembarcou em Porto Alegre, mesmo que ainda não reúna as melhores condições físicas de jogo.

Em entrevista para a Rádio Sport 890, do Uruguai, o zagueiro colorado fez algumas revelações sobre a sua chegada e também relatou suas primeiras impressões do futebol brasileiro e as diferenças, em relação, ao futebol do exterior:

“Cheguei ao Inter por empréstimo com opção de compra. Ainda tenho dois anos de contrato na Alemanha. Sinto que aqui no Brasil existem jogadores muito rápidos. Os times jogam bastante em contra-ataque. Não se pode deixar muito espaço. Você tem que ficar posicionado, esperar ajuda e não sair correndo”, destacou o camisa 18 do Inter.

Rogel rasga elogios para “Chino” Rochet no Inter

O defensor colorado também elogiou bastante seu compatriota de elenco: Sérgio Rochet. Além da parceria dentro de campo, Rogel revelou que o goleiro tem ajudado bastante na sua adaptação ao Brasil, com questões particulares e também com algumas questões no dia-dia de treinamento:

“Chino é um fenômeno. A torcida do Inter gosta e tem bastante respeito por ele por aqui. Desde que eu cheguei tem me ajudado muito. Isso sem falar na qualidade que tem como goleiro”, finalizou o defensor.

Inter insiste por Caetano, do Corinthians

Em busca de reforços para o sistema defensivo, o Inter segue no mercado buscando soluções viáveis financeiramente. Um dos nomes cotados é o de Caetano, zagueiro de 25 anos que atualmente está no Corinthians, mas sem espaço com o técnico Ramon Díaz. 

Apesar de ainda não ter atuado sob o comando do técnico argentino, o Corinthians não planeja facilitar a saída do defensor nesta janela de transferências. Nos últimos dias, o Inter entrou em contato com o clube paulista, que topou conversar, mas somente abatendo valores pendentes ainda da contratação do atacante Pedro Henrique, o que não foi aceito pela cúpula colorada. 

Sem acerto entre as partes, ao menos por enquanto, o Inter também estuda oferecer um pré-contrato para Caetano, visto que o vínculo dele com o Corinthians encerra no fim desta temporada. Dessa forma, o atleta chegaria sem custos ao Beira-Rio em Janeiro de 2025, também visando uma reformulação do sistema defensivo, que deve perder três jogadores na próxima temporada.

Inter vive indefinição no futuro de Vitão e Robert Renan 

A ideia de oferecer um pré-contrato para que Caetano chegue apenas em 2025, também passa pela possibilidade de permanências de Vitão e Robert Renan. Sem acerto com o Real Bétis, Vitão retornou ao Beira-Rio e chegou a ficar no banco de reservas na derrota para o Atlético-GO em Goiânia. Por enquanto, não há propostas na mesa para que o Inter venda o zagueiro de 24 anos nesta janela de transferências.

Robert Renan é outro que tem futuro incerto em Porto Alegre. Emprestado pelo Zenit, o zagueiro possui cláusula de taxa de vitrine, que brilha aos olhos do Inter: R$ 24 milhões, caso seja negociado nesta janela de transferências. O defensor de 20 anos também não caiu nas graças de Roger Machado até aqui, o que também poderia ser um facilitador na saída do atleta para o futebol do exterior. Recentemente, o Rennais, da França e o Porto, de Portugal, sondaram o atleta.

Inter tem retorno de Borré contra o Cruzeiro e estima DM liberado em setembro

O atacante Rafael Borré terá sua liberação do departamento médico confirmada pela assessoria do Inter nesta semana. O jogador já trabalhou com os demais companheiros no último sábado, mas não viajou a Goiânia para enfrentar o Atlético-GO devido ã defasagem física em relação aos demais atletas de Roger. 

Borré postou nas redes sociais um vídeo com imagens da recuperação. O conteúdo é uma espécie de “chamada de retorno” do colombiano, fora dos gramados desde o empate diante do Palmeiras no estádio Beira-Rio. Até o momento, são 14 jogos de Borré com a camisa do Inter e quatro gols marcados.

Recuperação de Borré foi menor que o previsto

Rafael Borré tinha previsão de retorno em quatro semanas. A contusão sarou e o atleta ficou fora por apenas 15 dias. Deixa a companhia no DM Colorado o meia Alan Patrick, os atacantes Lucca e Wanderson, além do goleiro Fabrício. 

Abaixo, a última relação de atualização do Departamento Médico que foi enviada oficialmente pelo clube para a imprensa:

  • Alan Patrick – Estiramento do ligamento colateral medial do joelho esquerdo. Iniciando processo de trabalhos no gramado
  • Lucca – Dores musculares. O atleta está realizando tratamento de reforço muscular. 
  • Fabrício – Contusão na tíbia. 
  • Wanderson – Contusão na panturrilha esquerda.

Abel Braga sobre voltar ao Inter: “Se tiver de ir ajudar, eu vou”

Sonho de consumo da atual direção do Inter, Abel Braga quebrou o silêncio sobre a possibilidade de retornar ao Beira-Rio no cargo de coordenador técnico. Cotado para chegar junto de Roger Machado, como uma espécie de “suporte” ao novo treinador colorado, as conversas acabaram não avançando. 

Em entrevista ao “Canal do Gamba”, o ex-presidente Giovanni Luigi ligou para Abel Braga, que acabou revelando alguns detalhes do convite do Internacional e não fechou as portas para um possível retorno ao clube, desta vez, como dirigente.

“Prefiro não falar muito sobre o assunto. Deixa as coisas seguirem. Vou ser avó daqui alguns dias, se correr tudo bem. O  Inter tem um treinador que é muito bom e que vai dar a volta por cima. Estou torcendo para que as coisas deem certo. É o Inter em primeiro lugar. Se amanhã ou depois eu tiver que ir lá ajudar, eu vou. Vamos ver, as coisas acontecem com naturalidade”, revelou o técnico campeão do mundo em 2006.

Abel Braga também revelou que recebeu sondagens de outros clubes para retornar ao futebol, mas que acabaram não avançando. Por outro lado, voltou a destacar que as coisas no futebol são muito dinâmicas e que podem mudar com o decorrer do tempo.

Retorno de Abel ao Inter dependeria da chegada de outros profissionais

Segundo apurou a reportagem do VDG, um dos motivos pelo qual Abel Braga não retornou ao Intenacional, foram alguns pedidos de contratações para o staff. Entre os nomes “solicitados” pelo profissional estavam os nomes de Ricardo Colbachini, que foi auxiliar de Abel no Lugano, da Suíça, Élio Caravetta, que foi coordenador de preparação física por muitos anos, e D’Alessandro, que seria seu ‘braço direito” no departamento de futebol.