Roger explica mudanças feitas no Inter contra o Bahia

Redação Vozes
27 de julho de 2024

Ricardo Duarte / Internacional

O Inter empatou o jogo diante do Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, pelo placar de 1 a 1, com gol marcado por Rafael Borré no final da partida. Com o empate, o Colorado chegou aos 20 pontos na tabela, mas, ao mesmo tempo, atingiu o número de 10 jogos sem vitória.

Em sua entrevista coletiva, Roger Machado explicou algumas mudanças feitas no jogo, que segundo ele, aconteceram, principalmente, com o trio de jogadores ofensivos: Rafael Borré, Gabriel Carvalho e Enner Valência.

Confira a resposta do técnico do Inter

“O resultado não demonstra o que foi a partida na sua totalidade. No primeiro tempo o resultado mostrou a superioridade do Bahia e que, fundamentalmente, nesses momentos de instabilidades, não deixamos de competir o jogo inteiro. Porém, até os 15 ou 20 minutos, quando nós estávamos suportando o ímpeto inicial do adversário, que estava jogando em casa, quando retomávamos a bola logo devolvíamos ela pro adversário. E isso foi dando confiança ao adversário e nos tirando. Tomamos um gol em uma jogada de bola parada, que já tínhamos minimizado os problemas nesse momento do jogo, que voltou a acontecer. A partir do momento em que estabilizamos emocionalmente na partida, nós voltamos a ter volume de jogo. Como o Gabriel (Carvalho) estava com um pouco de dificuldades no jogo interno, por conta da velocidade do jogo, e o Bahia ainda estava jogando com um terceiro zagueiro, um lateral na fase de construção que não fazia um jogo ofensivo, eu tirei o Gabriel do centro e desloquei ele pro lado, pra fazer a ponta. Depois, trouxe o Borré pra dentro para, na fase ofensiva, Borré e Valencia se comunicarem. Na fase defensiva o Borré se posicionou em cima do volante mais atrasado, isso nos deu um pouco mais de sustentação e, ao mesmo tempo, o Gabriel passou a entrar no jogo. Porque a velocidade do jogo, tanto pelo meio quanto pelos corredores, as combinações com o Bernabei deram condições para que ele pudesse fazer seu melhor jogo. No intervalo foi um ajuste mais fino desse novo movimento, que nos deu a condição de poder ter muito volumes de ações e oportunidades criadas, algumas claras de gol. As trocas continuaram dando intensidade, todos os meninos entraram bem, mantivemos o nível de intensidade que o jogo exigia. Talvez o resultado de vitória fosse o mais justo, mas foi um ponto importante, nesse recomeço, onde entendemos que pode ser esse o caminho. O caminho de termos na frente o Borré e o Valencia nessa condição de uma dupla de atacantes, com um sendo mais fixo e o outro tendo mais liberdade de flutuação”.

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