Roger Machado abre o jogo sobre escolher treinar o Inter: “Não foi uma decisão fácil”

Redação Vozes
24 de setembro de 2024

Ricardo Duarte | S. C. Internacional / Divulgação

Técnico do Inter há mais de 60 dias, Roger Machado, em uma entrevista exclusiva para o Canal do Inter no YouTube, falou sobre sua decisão de escolher treinar o Colorado mesmo tendo construído sua carreira dentro das 4 linhas no maior rival.

Roger revelou que sua escolha teve o apoio da sua família e que foi pautada em cima da perspectiva profissional de treinar um clube com projeções de título, mas que a rivalidade Gre-Nal foi um ponto a ser analisado.

"Essa é uma decisão familiar. Não foi a primeira aproximação que o Internacional fez para comigo nesses 10 anos como treinador. Por um lado é uma decisão que foi pautada em cima da perspectiva profissional de trabalhar em um grande clube, mas é inegável que não foi uma decisão tão fácil de ser tomada, por todos os aspectos que envolvem a rivalidade no sul do país. Mas a família foi um ponto muito importante, a base, o núcleo familiar. Minha esposa e minhas filhas me incentivaram muito, entendendo o momento profissional que eu estava. E como elas dizem, 'nós somos Roger Futebol Clube'. Então, como eu falei, foi uma decisão que foi amadurecida ao longo do tempo, mas tenho certeza absoluta de que foi acertada", revelou Roger Machado.

Os ensinamentos que Roger Machado adquiriu no Japão

Como jogador, Roger Machado teve apenas uma experiência no exterior, no Vissel Kobe, do Japão. O técnico do Inter falou sobre sua experiência no país asiático e os aprendizados que obteve. Além disso, o comandante falou que sonha em retornar ao país, dessa vez como treinador.

"Eu costumo dizer que minha vida ela se divide em antes e depois de ter passado pelo Japão. Foi muito marcante, sobretudo porque é um país milenar. Muitas questões que o Brasil, como um país jovem, está vivendo, eles já viveram e conseguiram superar, enquanto nós ainda estamos atravessando como sociedade. O ensinamento que eu mais tive lição, e que eu trago para a minha vida e para a profissão é a questão da coletividade. Se entende o país como um coletivo. E que os indivíduos eles sobressairão bem quando o coletivo está forte, e essa é a maior lição que eu levo na construção das minhas equipes. Eu ainda almejo, neste novo ciclo da minha carreira, poder terminar o que eu digo que não acabou, que é a minha ligação com aquele lugar ainda, porque eu quero voltar como treinador", revelou Roger.

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