Presidente Alessandro Barcellos revela como o Inter pretende tratar o Gauchão 2025

Redação Vozes
8 de outubro de 2024

Ricardo Duarte / S. C. Internacional / Divulgação

O Inter conquistou, pela última vez, o título de campeão do Campeonato Gaúcho na temporada 2016. São oito edições seguidas sem vencer esta competição, sendo que, nas últimas sete, o Grêmio foi o campeão. Vale lembrar: a maior sequência de títulos da história do Gauchão é de oito, obtida pelo Inter entre 1969 e 1976. Se o rival for novamente o campeão em 2025, repetiria o feito colorado.

“Nós tivemos a oportunidade de ‘importantizar’, não sei se este é o verbo correto, menos o Campeonato Gaúcho. Não fizemos. Se tivéssemos ganho o Campeonato Gaúcho, teríamos quebrado uma sequência do nosso rival. A situação seria outra agora. A questão é que não quebramos e, portanto, o Campeonato Gaúcho do ano que vem é um campeonato importante, que a gente precisa precisa entrar, mais uma vez, para ganhar. Nunca deixamos de fazer isto. Mais ainda agora. Isso mostra a relevância. Não adianta enfrentar fatos e realidades que são da nossa cultura”, afirmou o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, em entrevista concedida à rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

“É um campeonato importantíssimo. O Internacional tem que voltar a ganhar. Sabemos dos anos em que estamos. São, na nossa gestão, três campeonatos gaúchos, mas já são sete no total. É muito tempo. Volta a ser um desafio”, também declarou o mandatário alvirrubro.

A posição do Inter e de Barcellos sobre o Gauchão

“A gente precisa pensar na estrutura do futebol brasileiro e no calendário, nos regionais. O Internacional não é a favor da extinção de regionais. Pelo contrário, estamos discutindo isso na comissão nacional de clubes. O Internacional é a favor da manutenção do Campeonato Gaúcho. É uma história, uma cultura do nosso estado. Clubes do estado vivem esse momento, esperam a chegada deste momento. A gente precisa manter”, disse Barcellos.

“É possível organizar um calendário onde equipes que enfrentam competições internacionais tenham um calendário um pouco espaçoso e com as mesmas datas que têm hoje. Alguns clubes do Brasil estão jogando parte dos seus estaduais com times alternativas ou reservas, com meninos. Nós não temos essa opção hoje. Primeiro, porque precisamos buscar sempre o título; segundo, porque valoriza o campeonato”, complementou o presidente colorado na entrevista concedida à rádio Bandeirantes.

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