A união entre Inter, Grêmio e o Banrisul pode estar chegando ao fim. As negociações para a renovação do patrocínio acontecem, mas não se descarta uma mudança após 20 anos de parceria entre a dupla Gre-Nal e o banco.
O ponto chave é o valor que Inter e Grêmio querem receber a partir de 2025. O valor, de atualmente R$ 30 milhões, é baixo comparado com outros clubes do Brasil, principalmente do centro do país, como Palmeiras, Flamengo e Corinthians.
Com isso, a dupla Gre-Nal busca elevar o valor do patrocínio e, caso as partes não cheguem a um denominador comum, a alternativa seria de levar o nome do Banrisul para as costas dos uniformes, deixando o espaço para um patrocinador master livre.
Nesse cenário, cada clube teria liberdade para, de forma independente, negociar e analisar novas propostas de patrocínio master, sem precisar negociar valores em conjunto com o outro, assim como acontece atualmente.
Banrisul estampa sua marca nos uniformes da dupla Gre-Nal há mais de 20 anos
A última vez que a dupla Gre-Nal teve um patrocinador master que não o Banrisul foi há 23 anos atrás. Em 1998, a General Motors do Brasil assinou com Inter e Grêmio por valores que giravam na casa de R$ 7 milhões por ano para cada clube.
A parceria com a montadora durou 3 anos, quando, em 2001, foi substituída pelo Banrisul, que mantém sua marca nos uniformes dos clubes até hoje. No Gre-Nal 434, vencido pelo Inter no Beira-Rio com gol de Taison, a dupla utilizou um patch nos seus respectivos uniformes celebrando os 20 anos de parceria com o banco estatal.
O Banrisul vem sofrendo com baixa eficiência e deveria pensar em investir melhor esses 60 milhões por ano (até por uma questão de respeito ao contribuinte gaúcho), e deixar os clubes terem rendimentos melhores com a iniciativa privada.