Na entrevista coletiva pós-empate por 0 a 0 com o São Paulo em Criciúma, o técnico do Inter, Eduardo Coudet, reconheceu a necessidade de melhorar a efetividade da equipe. Coudet também analisou o jogo como “parelho” com o São Paulo na noite de quinta-feira (13/06).
Análise da partida
“Jogo muito intenso onde os dois times tentavam ser protagonistas com a bola. Eu sentia que quem errasse, era talvez o jogo de uma boa, um erro. Parecia muito parelho o jogo. Temos ainda algumas dificuldades, mas temos que superar. Talvez a falta de outro atacante, porque o Lucca tem poucos minutos e vai ir conseguindo ritmo. É o único atacante por característica que tínhamos hoje. Tentamos. Chegamos ao último terço com muitos cruzamentos. A dificuldade que tínhamos era esta, a referência, a presença da área. Eram os primeiros minutos. Era o primeiro jogo que começava o Lucca. Tem dificuldades. Elas estão aí para serem superadas. Vamos continuar trabalhando. Enfrentamos um grande adversário. Fomos nos adaptando às dificuldades. Poderíamos ter ganho no final. Nunca vou satisfeito. Quero ganhar, mas foi um jogo parelho”.
Wesley como atacante de referência
“Falei com o Wesley sobre jogar nesta posição por conta das dificuldades. Claro, precisamos trabalhar isto. Não é natural. Na última bola, ele estava na 2ª trave. Um centroavante acompanharia em direção ao gol. Podemos trabalhar. Nestes 2 dias, podemos mostrar imagens, falar. Não quer dizer que ele não possa ajudar aí e que não possa fazer gols, porque tem boas características, jogo aéreo. Pode ajudar. Para ir melhor nesta posição, precisamos trabalhar isto”
Equipe precisa de mais efetividade no ataque
“É um time que se comporta normalmente bem defensivamente. É um time que busca ser propositivo, jogar no campo adversário. Temos poucas finalizações contra. Os números mostram. Se este time tem um falha, é não ter a efetividade sobre a quantidade de finalizações que tem. Isto trabalhamos o tempo todo para tratar de melhorar. Se precisa 20 finalizações para fazer um gol, temos que melhorar isto. Fico feliz de termos 20 finalizações por jogo. (...) Junta muitos jogadores técnicos, acontece que sempre tem um passe a mais. O que mais trabalhamos é para finalizar o tempo todo, ser mais simples. Quando ficar de frente, tem que chutar”.
Mauricio, Alario e Alan Patrick podem jogar contra o Vitória no domingo?
“Mauricio: acho difícil. Alario: também acho difícil. Não sei quem vai poder jogar. Não tem previsão. Alan: não foi algo grande. Primeira jogada. Não foi um sprint. Mas não somos médicos”.