Eduardo Coudet destaca situação de Mallo e celebra campanha no período sem o Beira-Rio

Redação Vozes
1 de julho de 2024

Ricardo Duarte | Internacional / Divulgação

Confira o que o disse o treinador do Internacional, Eduardo Coudet, na entrevista coletiva pós-empate por 1 a 1 com o Criciúma no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC), na noite de domingo (30/06).

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Situação da lateral-direita.
Eduardo Coudet: “sobre a pergunta, para que fique clara, esclarece sempre com a verdade. Hugo Mallo, por uma situação pessoal, já nos comunicou. Vai sair. Tem que viajar também à Espanha por outro assunto. Vai sair depois de domingo. Não sei se vamos voltar a contar com ele. Possivelmente, não. Também temos que dar ritmo de jogo aos jogadores que vão ter que continuar jogando. Esta é a resposta que certamente tu já sabias. Esclarecer pelo treinador é mais fácil. É a versão real”.

Avaliação do período fora do Beira-Rio.
“Se tenho que dizer, é muito boa. Ninguém joga 12 jogos, 10 jogos fora de casa e estamos ainda vivos em todas as competições. Eu reconheço, valorizo muito o que está fazendo este grupo de jogadores. É muito difícil com as viagens, jogando sempre como visitante. Muito difícil. Podemos fazer uma conta: todos os times são mais fortes em casa do que fora, especialmente no Brasileirão. Muitas vezes temos sequências ruins fora de casa. Estamos há 10, 12 jogos fora de casa e ainda estamos, como disse, em todas as competições. É difícil. Por isto não quero citar as dificuldades. Sabe-se das dificuldades que temos. Viajar, dificuldades sobre grupo. Tentamos fazer o melhor. Hoje, como vocês sabem, não tínhamos um atacante profissional. Nos ajudou o Lucca. Vamos ver o que acontece para o próximo jogo. Não sabemos se teremos alguém mais. Temos que trabalhar, fazer o melhor. Custa porque certamente com um centroavante experiente ou de referência poderíamos ter superado linhas e ficar com a bola mais longe da nossa goleira. Depois tivemos que optar por Hyoran por ser experiente. Nada mais. Não por característica de ser um atacante. É continuar trabalhando. Está difícil. Continuamos acreditando que temos que sair vivos desta sequência até que nos reforcemos com os próprios jogadores que temos no grupo, caso dos atacantes, de Borré, de Valencia. Temos que sair bem. Agora é preparar o próximo jogo com o Fluminense, chegar da melhor maneira e tratar de ganhar. É estar na disputa até que tenhamos as mesmas possibilidades de contar com todo o grupo, como os demais. Todos times têm dificuldades com esta sequência. São muitos machucados. A diferença que sempre falamos é que não podemos nos esquecer do que aconteceu e que, quando outros estiverem se reforçando, alguns com muito dinheiro, nós vamos fazermos da melhor maneira e vamos competir. Vamos competir. Somos um time competitivo mesmo com as dificuldades. Acreditamos que vamos ganhar muitos jogos”.

O Inter vai precisar “escolher” uma competição para brigar pelo título? Por que Gustavo Prado entrou ao final do jogo? 
“Sobre os casos particulares, por que entram ou não entram, porque até ali o Bruno [Henrique] estava bem. O Wanderson também. Sinto que também dizer por que entrou um, por que não entrou outro, se hoje a solução nossa para algo é o Prado com 4, 5 jogos ou Gabriel [Carvalho] com 30 minutos, sinto que o jogo estava apertado. É um jogador mais ofensivo. Estávamos trabalhando bem defensivamente. Para falar da parte tática, poderíamos ter colocado dois extremas, mas necessitamos de um centroavante para colocar dois extremas. Então poderia ser o Gustavo Prado para jogar pelos lados se estávamos ganhando? Sobre a decisão por uma competição? Nós tentamos ser competitivos em cada jogo e colocamos em campo quem acreditamos que está bem. Obviamente que o grupo está cansado. Isto é indiscutível. Por isto digo de valorizar o esforço que fazem porque os números sobre o aspecto físico são notáveis com a sequência de jogos que temos e com esta repetição. Vai ser muito difícil nos mantermos nas 3 competições. Está mais do que claro. É esta a situação. Temos que pensar no próximo jogo, quem chega melhor. Outra vez, como dizemos, com o dia anterior ao jogo sendo quando sabemos quem está melhor para começar e, bom, com isto tentamos fazer a estratégia do jogo a partir das características dos jogadores que temos. É o contrário do que se faz normalmente. Prepara antes, agora não podemos. Amanhã não posso pensar quem vai começar com o Fluminense porque vou saber na quarta”.

O Inter ganhou um ponto ou perdeu dois para o Criciúma? Qual é a situação de Lucas Drummond?
“Não sabemos. São os primeiros minutos dele no time principal. Não sabemos. Não o conhecemos ainda. Alguns sabemos como vão responder sobre a recuperação. Ele tem muito pouco tempo aqui. Nós queremos ganhar. Sem que acontece de empatar ou perder, para mim se perdem dois ou três pontos. Quero ganhar. Jogar sempre de visitante, de visitante, de visitante é difícil. O que fazem estes meninos é para ser valorizado. Sempre digo a mesmo coisa: todo mundo esquece do que aconteceu quando começa a rolar a bola e da sequência que está tendo este grupo. Eu ressalto e valorizo. Vamos ser competitivos no próximo jogo também. Tentaremos continuar assim. É evidente que algum momento vamos ter que escolher algo. É impossível. Acho que vem agora julho, o mês mais complicado do ano. 10 jogos ao menos com as viagens, com tudo e com jogos de decisão. Estamos aqui para trabalhar, fazer da melhor maneira e competir. Vamos competir, brigar. Sempre digo o mesmo: estou confiante. Estamos no mesmo nível. Ainda tendo dois jogos a menos, estamos aí na tabela. Obviamente o ideal seria ter ganho hoje, mas estamos aí. Dissemos antes: era um tempo para sobreviver. Acho que a sobrevivência supera a expectativa. Não sei para vocês, eu sei que é muito complicado o que estamos vivendo. Sempre falo: voltar a viajar, recuperar e a preparar o próximo jogo. Temos que competir com adversários que... para que fique claro: estamos em um clube muito grande com uma grande história, mas a história é justamente isto, o passado. Hoje o presente diz que times, clubes talvez não com a história do Inter, têm mais capacidades. Vamos brigar, mas tem outros times que têm outras capacidades de investimento. Outro dia falava sobre onde estaremos em relação à capacidade de investimento desde o começo do ano? Seríamos 10º mais ou menos? Na América do Sul todos devem ser campeões. Nós vamos brigar, por algum título vamos brigar. Tenham certeza. Depois, as dificuldades existem e vamos enfrentá-las”.

Semana começa com otimismo pela volta ao Beira-Rio?
“Na minha cabeça, quando tenhamos a certeza de quem pode jogar, está ligado ao jogo do Fluminense, primeiro. Sobre depois, falaremos. Volto a ressaltar o mérito deste grupo sobre os 70 dias [fora do Beira-Rio]. A gente tem na cabeça que podemos ganhar os dois jogos que estão atrasados ou vamos à média de ganhar um e estar aí, brigando ainda no Brasileirão. Está muito complicado o Brasileirão. Os times que não têm as dificuldades que temos nós também estão aí com o nosso time [na classificação]. Ressalto o mérito do grupo, do esforço feito e vamos seguir fazendo. Na hora de decidir por uma competição ou não, veremos, falaremos internamente. Ainda não está na minha cabeça. O que tenho na minha cabeça é ir novamente como visitante na quinta-feira mais uma vez e tentar ganhar, e poder seguir olhando para cima. Esta é a verdade”.

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