A entrevista de Antônio Brum sobre Roger e a história do ex-jogador do Grêmio foi assunto recente pelo comandante do Inter, que não quis entrar em polêmica com Brum e garantiu que em nenhum momento usou essa fala na sua preparação para o Gre-Nal.
Roger garante que tentou ao máximo blindar o grupo de jogadores para o confronto que aconteceu no sábado, afirmando que esse tipo de fala não foi levada ao vestiário. O treinador colorado evitou polêmicas ao falar sobre as declarações do dirigente gremista.
“Em nenhum momento usei a declaração do vice-presidente do Grêmio falando da minha trajetória no clube para motivar meus jogadores, nossa motivação é muito maior do que isso. Eram três pontos de um clássico importante que tinha muita coisa envolvida. O restante é a história que vai ficar para a gente contar para os netos. Nós sabemos que têm coisas mais profundas em determinados comentários, mas acho que tudo faz parte da cultura do clássico. Com nossa experiência, a tentativa nesses dias foi justamente blindar os atletas para não levar para o lado pessoal”, garantiu.
Argel surpreende e escolhe melhor jogador do Gre-Nal 443 https://t.co/NbswkUjeMN
— Vozes do Gigante (@vozesdogigante) October 22, 2024
A fala de Brum sobre Roger Machado
Antes do clássico Gre-Nal, o dirigente do Grêmio, Antônio Brum, falou sobre a história de Roger no Grêmio, garantindo que o treinador, na visão dele, não tem status de ídolo do clube e sim de um jogador importante no elenco.
“A gente vê grandes ídolos que se consolidaram tanto no Grêmio quanto no Inter que tiveram a oportunidade de fazer o caminho contrário e optaram por não fazer. Aí é uma decisão pessoal de cada um. Não me afeta em nada ver o Roger no Inter, de maneira nenhuma. Até porque pra mim ele não era um ídolo. Foi um jogador importante, de uma época vencedora do Grêmio. Mas era um coadjuvante naquele time (da segunda metade dos anos 1990). Claro que ganhou muita coisa. Mas foi um coadjuvante num time, por exemplo, como o Cortez, na Libertadores (de 2017), que foi importante, mas tinha o Luan, o Arthur e outros”, exemplificou.
Ou seja, o Roger nada mais é que um Cortez com grife, segundo o Doctor Rey, claro.