O atacante Rafael Borré concedeu entrevista ao ídolo colorado Andrés D’Alessandro na DALETV, canal do histórico camisa 10 do Inter na plataforma YouTube. Entre os assuntos abordados em cerca de duas horas de conversa, o atacante colombiano, que foi contratado pelo Internacional nesta temporada, comentou sobre as eliminações ocorridas em 2024.

“Ao não estar no Gauchão e na Copa do Brasil, não posso falar do que foram estes momentos, mas, sim, senti-los no vestiário e internamente o que significou para o grupo. Eu acredito que foi um golpe duro, especialmente o do Gauchão. Havia muita expectativa de que o time conquistasse este campeonato. Sinto que o time vinha jogando um bom futebol, desempenhando e não esperava que aconteceria aquilo. Isto animicamente pode ter afetado o grupo”, reconheceu Borré.

O atacante ex-Werder Bremen, da Alemanha, também falou sobre a frustrante campanha na fase de grupos da Copa Sul-Americana. O Inter ficou na 2ª colocação atrás do Belgrano, da Argentina, time contra o qual perdeu um jogo e empatou o outro. Também acumulou um inesperado empate sem gols com o Real Tomayapo, da Bolívia, no estádio Beira-Rio, na 2ª rodada.

“Na verdade, com todo o respeito, pessoalmente acredito que no grupo nenhum dos três [tinha tradição internacional], porque o Belgrano é um time tradicional da Argentina, mas que internacionalmente não é um time histórico. A diferença do Inter é que, sim, é internacionalmente conhecido na América do Sul. Tem esta responsabilidade de ter a liderança do grupo e ser protagonista do grupo. Assumo a responsabilidade porque acredito que nós, no grupo que ficamos, tínhamos que ser líderes. Tínhamos que ter evitado outro mata-mata porque passava às oitavas, onde chegaríamos com outra mentalidade”, analisou Rafael Borré.