O futuro de milhões nos cofres do Inter será definido nos próximos dias. E tudo passará por sessões no Conselho Deliberativo Colorado ao final de novembro e no início de dezembro. Na pauta, a suplementação orçamentária enviada pela gestão ao parlamento, o plano orçamentário do clube para a próxima temporada e o debate a respeito do projeto de debêntures no Beira-Rio.
A suplementação e o plano orçamentário receberam apreciação positiva do Conselho Fiscal Colorado, na semana passada. Os gastos a mais, em sua maioria, estão ligados à enchente e o extra em logística, hotéis, traslados, aluguéis e demais débitos por não estar atuando no Beira-Rio.
O ponto que deve originar maior debate será a necessidade de mais R$ 60 milhões em vendas além dos R$ 143 milhões que já entraram na conta do clube com Maurício, Bustos e companhia. Já o orçamento e as debêntures serão pontos mais complicados. Principalmente, o projeto de arrecadação de novos recursos a partir de empréstimos e pagamento de dívidas.
Na previsão, o Inter estima mais de R$ 600 milhões em receitas e um superávit de R$ 18,3 milhões. O problema que, para isso, possivelmente algum dos garotos da base deve ser vendido - uma vez que se projeta R$ 160 milhões em negociações de atletas.
Inter tem metas esportivas definidas para o orçamento 2025
Na área de finanças, são cinco os principais meios de arrecadação do Inter. As cotas de TV, os patrocínios e contratos de publicidade, o licenciamento da marca, a venda de atletas e as mensalidades do quadro social. Além disso, recebe quantias expressivas a partir da classificação dos torneios que disputa.
Na Copa do Brasil, será quartas de final. Na Libertadores, oitavas. No Brasileirão, G-6. Importante dizer que estas metas são em cima do orçamento. E são mais factíveis que as projetadas em anos anteriores.