O Inter, treinado por Roger Machado, acumula 14 jogos de invencibilidade e mudou drasticamente sua situação no Campeonato Brasileiro de 2024. A Academia do Povo agora mira a classificação à fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2025. O ídolo colorado Paulo Roberto Falcão, histórico jogador do clube nos anos 1970 e começo dos 80, comentou sobre o presente do clube.

“Não vejo muito, mas, se olhar pelos resultados, claro que melhorou. Não gosto muito de olhar pelos resultados. Para mim o que interessa é a performance. Se está ganhando determinados jogos e não está jogando bem, vai perder lá na frente. Agora, pode perder um jogo hoje, dois ou empatar, mas se teu time está crescendo, vai melhorar. Eu gosto de ver isto. Evidente que melhorou pelos resultados. Ele conseguiu fazer um esquema que facilita a vida do Alan Patrick, que é o jogador mais criativo. Tem também muito Paulo Paixão nisto”, analisou Falcão em entrevista concedida à rádio Gre-Nal. 

O último trabalho de Falcão foi realizado no Santos entre novembro de 2022 e agosto de 2023 como coordenador esportivo. Antes, em 2016, ele havia comandado o Inter em cinco partidas na campanha do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.

Ídolo do Inter relembrou um contato do Grêmio

No começo dos anos 2000, Paulo Roberto Falcão recebeu um contato do histórico rival do Inter para ser treinador. Falcão respondeu ao Grêmio com duas indicações: uma de um profissional de destaque na Argentina e outro do interior do Rio Grande do Sul.

“Quando me convidaram, foi um momento de reconhecimento profissional. Eu fazia comentários na Globo. Fiquei feliz. Ali caracterizou minha seriedade. Não queria ser treinador naquele momento. Foi 2000, 2001. Foi quando indiquei: para mim o Bianchi [Carlos, do Boca Juniors, da Argentina] era o melhor da América do Sul. Se não tiver [dinheiro], pega o Tite, que faz um bom trabalho no Caxias”, também afirmou Falcão à rádio Gre-Nal.