Paulo Paixão comenta má fase de Enner Valencia

Redação Vozes
4 de setembro de 2024

Ricardo Duarte | S. C. Internacional / Divulgação

O preparador físico do Inter, Paulo Paixão, abordou o momento do atacante Enner Valencia na temporada de 2024. São 9 jogos em campo sem fazer gol. A última vez que o atleta equatoriano balançou as redes adversárias foi na partida da eliminação do Inter na Copa do Brasil para o Juventude em 13 de julho, em Caxias do Sul (RS).

“A gente internamente vem trabalhando em todos os quesitos. Questão física: o atleta é muito trabalhador, tranquilão. Tem coisas que ficam obscuras para nós. Ainda brinquei com ele. Fui me despedir dele e falei: ‘ó, mesmo que seja contra o Brasil, faz e volta, dá aquele sinal de tirar a nhaca’. Ele riu: ‘profe, tomara, tomara’. Ele trabalha, tem os trabalhos específicos, chute a gol. Tem tudo quanto é trabalho”, afirmou Paulo Paixão em entrevista concedida à rádio Gaúcha na terça-feira (03/09), fazendo referência à viagem de Valencia para defender a Seleção do Equador em duas partidas contra Brasil e Peru, válidas pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Complementou o preparador físico colorado: “eu não sei o tempo que se dura uma fase dessa. Tem atleta que demora um pouco. Te dizer número de dias? Fica muito difícil. Tentaria ser um adivinho. Sei que vários jogadores saíram dela, de uma fase daquelas. Ele já vem há mais tempo com este tipo de problema”. Paixão mencionou os enfrentamentos com o Juventude em 2024 e a semifinal da Copa Libertadores de 2023, ocasiões em que Enner Valencia teve dificuldades para cumprir com a expectativa de ser o atacante decisivo do Inter.

Motivos para a melhora do Inter

“Tem o dedo da comissão técnica, do modelo físico-técnico-tático que foi implantado e que nos temos por convicção. O trabalho é do Roger. A gente só fez questão de implantar esta filosofia. Estamos satisfeitos com o que nós temos evoluído”, afirmou Paulo Paixão na mesma entrevista. Ele exemplificou: “costumo brincar: o nenê nasce e não sai correndo, ele engantinha. Mal comparando: uma derrota aqui, uma atuação não muito convincente ali e daqui a pouco nenê está engatinhando e cai, segura em um móvel e tal, e daqui a pouco ele vai estabilizar, começa a andar e dá aquela corridinha”.

Desde que Paixão chegou ao Inter junto à comissão técnica do treinador Roger Machado, o Inter disputou 10 jogos. Foram três vitórias, cinco empates e duas derrotas, o que corresponde a 46,6% de aproveitamento.

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