Roger no Inter: Celso Roth opina sobre o momento da equipe

Redação Vozes
22 de outubro de 2024

Duda Garbi / Reprodução

O treinador Celso Roth, campeão da Copa do Libertadores da América de 2010 com o Inter, opinou sobre a atualidade da equipe colorada, comandada por Roger Machado. Em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, Roth elogiou a adaptação de Roger, que foi contratado pelo Internacional em julho, há três meses, depois da demissão do argentino Eduardo Coudet e do interinato de Pablo Fernandez, então técnico do Inter sub-20.

“Eu acho que ele [Roger] está bem. Dificilmente eu acompanho as notícias. Eu vejo os jogos porque, nos jogos, tu aprende. Ainda aprende. Aprende o que não tem que fazer e o que tem que fazer. A literatura também é assistir todos os jogos. Se nós não temos muita literatura escrita, assistir os jogos também é uma forma de literatura desde que tu consiga fazer a interpretação do que está acontecendo. Eu acho que o Roger está bem. No primeiro momento, ele teve uma certa dificuldade, mas hoje está bem, está absolutamente inteirado, integrado, vestido de Internacional e está fazendo um belo trabalho no Internacional”.

A eliminação do Inter no Mundial 2010

“O Internacional quando saiu daqui para jogar contra o Barcelona [em 2006], o Internacional não era o favorito de nada. Nada. Aí jogou contra o Barcelona e conseguiu o título. Imagina: quantos perguntam para o pessoal do Barcelona sobre o que aconteceu, como perdeu para aquele time sul-americano? Tinha Ronaldinho Gaúcho, Deco e não sei quem. O que aconteceu com o Internacional e o Mazembe é exatamente isso. Como perdeu? Fizemos tudo certo. Sabíamos do Mazembe, vimos o Mazembe antes de sair de Porto Alegre e lá no local”, declarou Celso Roth.

“O Internacional perdeu quatro, cinco gols no primeiro tempo e depois mais uns três, quatro no segundo tempo mesmo depois do gol do Mazembe. O torcedor do Internacional está machucado tanto quanto eu. O pior de tudo: o torcedor do Internacional ficou marcado por essa derrota e eu também. Eu não fiquei marcado, eu fiquei com a cicatriz encravada, uma tatuagem”, declarou Roth, que teve como último trabalho ser técnico no Juventude no começo de 2023.

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